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Simone Giertz constrói seus três

Jul 11, 2023

Infelizmente, é bastante comum que os cães percam pernas. Há várias razões para isso. Parte disso ocorre porque a maioria dos donos de animais de estimação simplesmente não pode pagar os tipos de cirurgias para salvar membros que os médicos realizam nas pessoas. Essas cirurgias também têm menor prioridade para cães, porque muitos deles podem se movimentar bem sobre três patas. Mas Simone Giertz tem um cachorro de três patas chamado Scraps que desenvolve problemas de mobilidade à medida que envelhece. Scraps tem apenas três anos, então o problema só vai piorar. Para ajudar Scraps a ter uma vida longa e feliz, Giertz construiu este exoesqueleto robótico.

Giertz começou filmando Scraps em câmera lenta enquanto corria para entender seu andar. Isso deu a Giertz uma vaga ideia de um suporte motorizado para pernas que serviria a duas funções. Primeiro, forneceria torque enquanto Scraps estende a perna, o que reduziria a força muscular necessária para dar um passo. Em segundo lugar, funcionaria como uma espécie de almofada de mola para eliminar a tensão quando Scraps recuasse.

Mas antes que Giertz pudesse começar a transformar essa ideia em um protótipo, ela precisava descobrir que tipo de Scraps vestíveis toleraria. Embora alguns cães aceitem aparelhos e arreios, outros não. Minha própria cadela teve que usar uma cinta de perna durante anos após uma remoção do quadril e ela odiou isso. Então Giertz experimentou diferentes estilos para tentar encontrar um que Scraps gostaria de usar. Isso foi difícil, pois Scraps não gostava da maioria dos arreios tradicionais. Mas ela aceitou um tipo específico de aparelho ortodôntico e isso deu a Giertz um ponto de partida.

Giertz não entra em muitos detalhes sobre a eletrônica, mas parece que este exoesqueleto utiliza um único motor DC sem escovas posicionado próximo à articulação do joelho. Algum tipo de placa controladora/driver informa quando girar e quando atuar como freio. Essa placa inclui conectividade Bluetooth para que Giertz possa ajustar os parâmetros e receber dados de feedback através de seu smartphone. Ela pode, por exemplo, aumentar o torque um pouco de cada vez, à medida que Scraps se acostuma com o exoesqueleto. A energia vem de uma pequena bateria LiPo que é fácil de trocar ou carregar.

Scraps parece estar bem com seu novo exoesqueleto até agora, mas só o tempo dirá se vale a pena a longo prazo.